9 de junho de 2013

A Dominguite #8

Ora bem, depois de umas semanitas mais away e um domingo sem Dominguite (que juro que fui assombrada pelos remorsos que me deram), eis que chega a Dominguite sobre pessoas que gostam de tocar.



Eu passo a explicar:

Todos nós já estivemos a conversar com uma pessoa que insiste em tocar-nos no braço ou nas costas enquanto está a falar connosco, não é?

Pois eu estou a falar de um outro nível de toque.
Quando aquela pessoa com quem estamos a falar, insiste em tocar-nos, mas com um bocadinho mais de pressão já começa a ficar estranho...

Se for uma situação homem-mulher ou vice-versa a coisa até vai, podemos pensar "Ok, este/esta estão aqui a tentar alguma coisa. Típico."

Mas o mais estranho é quando é alguém do mesmo sexo e supostamente com a mesma orientação sexual que nós, insiste em falar connosco e tocar-nos desta forma.

Isto é verídico:
"Olha, vou só ali à casa de banho" - mão no braço;
"Olha, vou só ali buscar uns papéis" - mão na perna;
"Desculpa, passas-me ali aquela caneta" - mão nas costas;
"Diz-me uma coisa...." - mão no braço, no antebraço e na cintura.

Mas como raio é suposto uma pessoa reagir a isto?
Não queremos ser mal-educados nem rudes, mas também não queremos que nos "apalpem".

Eu sei que não sou a única pessoa na galáxia inteira que não gosta que lhe toquem quando estão a falar.
Não há necessidade. Falar é com a boca, ouvir é com os ouvidos. Eu não vou fugir dali enquanto estiverem a falar comigo como tal não preciso que me agarrem, boa?

Se alguém tiver uma sugestão ou solução para sair deste embrulho com classe e sem ferir susceptibilidades eu agradeço profundamente. É que vou precisar já a partir de 3a feira e não posso agredir ninguém.


Muito obrigada desde já, e espero pela partilha dos vosso episódios constrangedores.
Eu sei que não estou sozinha neste mundo!! :P

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