Todos os dias eu passava por ti e pensava "Um dia vou levar-te comigo".
Havia sempre algum contratempo ou impedimento. Algo que me fizesse dizer "Caraças! Ainda não foi hoje! Um dia, eu juro, vou levar-te comigo!"
E assim foi.
Havia sempre algum contratempo ou impedimento. Algo que me fizesse dizer "Caraças! Ainda não foi hoje! Um dia, eu juro, vou levar-te comigo!"
E assim foi.
Ontem de manhã, consegui sair um bocadinho mais cedo de casa e apanhei-te! Em poucos segundos tu eras minha.
Tentei uma, duas... três vezes! E consegui apanhar-te na perfeição.
Tentei uma, duas... três vezes! E consegui apanhar-te na perfeição.
Comecei por ver a crescer umas coisinhas brancas que me pareciam meia dúzia de estrelas... Sempre tapadas por um carro ou outro... não liguei e segui caminho. Podia ser apenas uma coisa de miúdos, uma brincadeira em mais um muro. Passava sempre por ti de manhã, demasiado cedo, ou à noite, quando já estava demasiado escuro. E tu lá estiveste todos os dias a dois passos de casa, à minha espera.
Mas depois, de um dia para o outro, lá estavas tu. Por inteiro.
Fiquei a observar-te um bocadinho e a ver a história que tinhas para contar, que na realidade é uma história conhecida de todos nós, embora nem todos a queiramos ver.
Fiquei a observar-te um bocadinho e a ver a história que tinhas para contar, que na realidade é uma história conhecida de todos nós, embora nem todos a queiramos ver.
Mas desta vez, não tivemos nada que nos impedisse. Nem carros, nem pressa, nem noite.
E seguimos o nosso dia juntas, só tu e eu.
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